Fisiología del ejercicio y pedagogía vocal: reflexiones calisténicas

Exercise Physiology and Vocal Pedagogy: Calisthenics Reflections

Resumen


Introducción. El método de calistenia gimnástica se configura como una modalidad de ejercicios específicos que involucra la adopción de posturas artificiales a través de movimientos particulares. Estos movimientos están diseñados para producir efectos higiénicos y educativos claramente definidos. Esta modalidad de ejercicio guarda notables similitudes con el modus operandi de los vocalise en la pedagogía vocal.


Objetivo. El objetivo de este trabajo es investigar las relaciones potenciales entre los principios técnico-científicos que guían el sistema de calistenia gimnástica y los principios técnico-pedagógicos que rigen los ejercicios vocales realizados por cantantes durante su proceso de enseñanza-aprendizaje. Asimismo, se busca explorar las conexiones entre los objetivos y propósitos del sistema de calistenia gimnástica y los de los ejercicios vocales en dicho proceso.


Método. Para abordar este objetivo, se llevó a cabo una investigación bibliográfica que implicó el análisis detallado de fuentes pertinentes. Se examinaron publicaciones académicas y literatura especializada relacionada con la calistenia gimnástica y la pedagogía vocal.


Reflexión. La calistenia gimnástica y los ejercicios vocales comparten una estructura fundamental de ejercicios específicos que implican posturas artificiales y movimientos específicos. Ambos buscan un refinamiento en la higienización y educación, permitiendo a los individuos, ya sea en el ámbito físico o vocal, desarrollarse de manera adecuada y saludable.


Conclusión. A partir de la investigación bibliográfica, se concluye que los ejercicios vocales en el proceso de enseñanza-aprendizaje de los cantantes pueden considerarse una suerte de calistenia vocal. Esta conclusión se fundamenta en las relaciones intrínsecas observadas entre los principios y objetivos del sistema de calistenia gimnástica y el modus operandi de los ejercicios vocales. Esta reflexión aporta perspectivas valiosas a la pedagogía vocal, con el fin de ofrecer una comprensión más específicamente fisiológica y biomecánica de los ejercicios vocales, orientando mejor la aplicación de las vocalizaciones en el proceso de educación y entrenamiento vocal.


Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citado por


Referencias


Kratochvil J. A expressão vocal: do grito ao canto. 2ª ed. São Paulo: Summus; 2004.

Oliveira Pinto E. Música, experiência e educação: a música como linguagem da vida. São Paulo: Editora Unesp; 2001.

Miller R. Solutions for singers: tools for performers and teachers. Oxford: Oxford University Press; 1996.

Stark J. Bel Canto: a history of vocal pedagogy. Toronto: University of Toronto Press; 1999.

Ortolan PA. Fisiologia vocal: bases científicas. Rio de Janeiro: Revinter; 1998.

Cardoso KAC. O ensino do canto no Brasil: histórico e abordagens. São Paulo: Edições Loyola; 2010.

Peckham A. The contemporary vocalist: improvement through vocal athleticism. Boston: Berklee Press; 2010.

Rosenberg MD, Leborgne W. The vocal athlete: application and technique for the hybrid singer. San Diego: Plural Publishing; 2014.

Behlau M, Madazio, G. Interdisciplinaridade em voz. In: Fernandes, E., et al. Pedagogia Vocal Contemporânea. São Paulo: Editora Pró-Fono; 2015.

Pinho SMR, Pontes, PFL. A técnica vocal cantada. Rio de Janeiro: Enelivros; 2008.

Sundberg J. The science of the singing voice. Dekalb: Northern Illinois University Press; 2015.

Pacheco R. O uso de vocalizes na técnica vocal: uma abordagem pedagógica. São Paulo: Annablume; 2004.

Fernandes E. Exercícios vocais: uma visão integrada. Rio de Janeiro: Enelivros; 2009.

Farah PGC. Exercícios vocais e o trabalho do intérprete. Revista Científica do Instituto de Artes Cênicas. 2010;5(1):55-69.

Chaves MRS. Estudo exploratório da utilização de vocalizes no ensino de canto coral. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2012.

Garcia M. A Complete Treatise on the Art of Singing: Part I. New York: G. Schirmer; 1870.

Coelho A. Fisiologia e Canto Contemporâneo: Contribuições da Antropofisiologia Vocal. In: 22º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia e 1º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia Educacional. Anais. Joinville/SC: 2014.

Rev. Educ. Physica. Ginástica calistênica. 1936;2(4):147-152.

Ferreira MM. Os vocalizes na formação do cantor lírico. In: Anais do Congresso Brasileiro de Canto; 1986.

Costa RB. Dos vocalizes à prática interpretativa: considerações sobre o uso de vocalizes em aulas de técnica vocal. Revista Música Hodie. 2001;1(1):127-140.

Corrêa LMA. A beleza e Vigor do Corpo: Breve história da Calistenia. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Estadual de Campinas, 2002.

Marinho EFG. A ginástica sueca. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; 1952.

Cunha CE. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 4ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon; 2010.

Pereira AT. Ginástica Calistenia: Uma proposta para a Educação Física Escolar. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Minas Gerais; 2005.

Pereira CFM. Tratado de Educação Física: Problema Pedagógico e Histórico. Lisboa: Bertrand; 1962.

Bortoleto MA. Ginástica na educação física escolar: perspectivas de ensino e pesquisa. Motriz: Revista de Educação Física. 2014;20(4):459-466.

Correia MT. A prática de exercícios físicos nas associações cristãs de moços no Brasil: uma perspectiva histórica. Revista Brasileira de Ciências do Esporte., 2008;30(2):49-65.

Silva JM. O livro de ginástica Skarstrom. São Paulo: Edições Melhoramentos; 1960.

Vida Q de. Conheça as principais doenças ocupacionais e suas causas [Internet]. Blog Gympass. 2017 [cited 2023 Jul 2]. Available from: https://blog.gympass.com/principais-doencas-ocupacionais/

Gameiro G. Calistenia X Funcional: entenda as diferenças entre as modalidades [Internet]. Webrun | Corrida, saúde, qualidade de vida. 2020 [cited 2023 Jun 29]. Available from: https://www.webrun.com.br/calistenia-treinamento-movimentos/

Fortunato AC. et al. Incorporação da ginástica calistênica em outras modalidades como o Treinamento Funcional. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2019;13(78):959-964.

Gavazzi MR, Dorst C. Incorporação da ginástica calistênica em outras modalidades como o Cross Training. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. 2014;28(4);639-646.

Guimarães A. Você sabe a diferença entre Calistenia e Street Workout? [Internet]. calisteniaroots. 2016 [cited 2023 Jun 29]. Available from: https://caliroots.wixsite.com/calisteniaroots/single-post/2015/06/24/Voc%C3%AA-sabe-a-diferen%C3%A7a-entre-Calistenia-e-Street-Workout

Sadie S. Dicionário Grove de Música. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar; 1994.

Ferreira ABH. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1986.

Houaiss A, Villar MS. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva; 2001.

Med B. Vademecum da Teoria Musical. 5th ed. Brasília/DF: MusiMed; 2017.

Scarpel RD, Pinho SMR. Aquecimento e Desaquecimento vocal. In: Pinho SMR, ed. Tópicos em Voz. Rio de Janeiro: Guanabara; 2001.

Grout DJ, Palisca CV. História da Música Ocidental. 6ª ed. Lisboa: Gradiva; 2014.

Fernandes AJ, Kayama AG. A Sonoridade Vocal e a Prática Coral no Barroco: Subsídios para a Performance Barroca nos Dias Atuais. Per Musi. 2008;(18). doi: https://doi.org/10.1590/S1517-75992008000200008

Abbate C, Parker R. Uma História da Ópera - Os últimos Quatrocentos Anos. São Paulo: Cia das Letras; 2015.

Cardoso JMP. História Breve da Música Ocidental. Coimbra: Coimbra University Press; 2010.

Green B. The Last Empires – A Music Hall Companion. Londres: Pavilion / Michael Joseph; 1986.

Sataloff RT, Gould WJ, Spiegel JR. Manual Prático de Fonocirurgia. Rio de Janeiro: Revinter; 2002.

Garcia M. Garcia's New Treatise on the Art of Singing: A Compendious Method of Instruction with Examples & Exercises for the Cultivation of the Voice. Londres: Cramer & Company; 1870.

Silveira RMCF, Bazzo WA. Ciência e Tecnologia: Transformando a Relação do Ser Humano com o Mundo. In: IX Simpósio Internacional Processo Civilizatório: Tecnologia e Civilização. Ponta Grossa/PR; 2005.

Zuben P. Música e tecnologia: o som e seus novos instrumentos. São Paulo: Irmãos Vitale; 2004.

Cummings AS. Democracy of Sound: Music Piracy and the Remaking of American Twentieth Century. New York: Oxford University Press; 2013.

Assis P. Um Breve Panorama da Evolução da Tecnologia Musical: Promessas e Riscos para a Diversidade de Expressões Culturais. In: Hanania LR, Norodom AT, editors. Diversidade cultural: Desafios e Perspectivas. TeseoPress; 2016.

Hamilton J. The Music Industry. New York: Greenhaven Press; 2009.

Chaves PC. O Vocalise no Repertório Artístico Brasileiro: Aspectos históricos, catálogos de obras e estudos da obra Valsa Vocalise de Francisco Mignone. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Música da Universidade Federal de Minas Gerais; 2012.

Pessotti ACS. Influência da Técnica Vocal sobre a Emissão Cantada no Vernáculo. Estudos Lingüísticos XXXV. 53º GEL, São Paulo; 2005.

Miller R. Solutions for Singing. New York: Oxford; 2004.

Amir O, Amir N, Michaeli O. Evaluating the influence of warm-up on singing voice quality using acoustic measures. J Voice. 2005;19(2). doi: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2004.02.008

Andrade SR, Fontoura DR, Cielo CA. Inter-Relações entre Fonoaudiologia e Canto. Rev Música Hodie. 2007;7(1). Disponible en: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/1758

Mchenry M, Johnson J, Foshea B. The Effect of Specific Versus Combined Warm-up Strategies on the Voice. J Voice. 2009;23(5). doi: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2008.01.003

Quintela AS, Leite ICG, Daniel RJ. Práticas de Aquecimento e Desaquecimento Vocal de Cantores Líricos. Rev HU. 2008;34(1). Available from: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/41

Gish AK, Kunduk M, Sims L, Mcwhorter AJ. Vocal Warm-Up Practices and Perceptions in Vocalists: A Pilot Survey. J Voice. 2012;26(1). doi: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2010.10.005

Gish AK. Vocal Warm-Up Practices and Perceptions in Vocalists: A Pilot Survey. Dissertação de Mestrado. Louisiana State University; 2010.

Araújo ALL, et al. Aquecimento Vocal para o Canto Erudito: Teoria e Prática. Rev Música Hodie. 2014;14(2). Disponible en: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/38256

Coffin B. Historical Vocal Pedagogy Classics. Lanham, Maryland and London: The Scarecrow Press, Inc.; 1989.

Gregg JW. What Humming Can Do for You. J Singing. 1996;52(5).

Bolzan GP, Cielo CA, Brum DM. Efeitos do Som Basal em Fendas Glóticas. Rev CEFAC. 2008;10(2). doi: https://doi.org/10.1590/S1516-18462008000200011

Cielo AC, et al. Síndrome de Tensão Musculoesquelética, Musculatura Laríngea Extrínseca e Postura Corporal: Considerações Teóricas. Rev CEFAC. 2014;16(5). doi: https://doi.org/10.1590/1982-0216201410613

Behlau M, Pontes P. Higiene Vocal - Informações Básicas. São Paulo: Lovise; 1993.

Behlau M, Pontes P. Higiene Vocal: Cuidando da Voz. 2ª ed. São Paulo: Revinter; 1999.

Behlau M, Rehder MI. Higiene Vocal para o Canto Coral. São Paulo: Revinter; 1997.

Pinho SR. Manual de Higiene Vocal para Profissionais da Voz. São Paulo: Pró-Fono; 1997.

Fernandes AJ. O Regente e a Construção da Sonoridade Coral: Uma Metodologia de Preparo Vocal para Coros [tese]. São Paulo: Instituto de Arte da Universidade de Campinas; 2009.

Farah H. Canto Lírico: Primazia da Técnica ou da Estética [dissertação]. Rio de Janeiro: Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2010.

Corrêa LMA. A beleza e Vigor do Corpo: Breve história da Calistenia. Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas; 2002.

Bae T. Canto: uma consciência melódica: os intervalos através dos vocalizes. São Paulo: Irmãos Vitale; 2003.

Behlau M, Madazio G. Voz – Tudo o que você queria saber sobre Fala e Canto. Rio de Janeiro: REVINTER; 2015.

Mello EL, Andrada e Silva M. O Corpo do Cantor: Alongar, Relaxar ou Aquecer? Rev CEFAC. 2008;10(4). doi: https://doi.org/10.1590/S1516-18462008000400015

Miller R. Warming Up the Voice. NATS J. 1990;46(5):22-23.

Francato A, Nogueira Jr. P, Behlau M. Programa de Aquecimento e Desaquecimento Vocal. In: Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2010.

Paparotti C, Leal V. Cantonário: Guia Prático para o Canto. 2ª Edição Ampliada. Brasília/DF: Musimed; 2013.

Coelho HW. Técnica Vocal para Coros. São Leopoldo: Sinodal; 1994.

Joppert S. Como a Cantoterapia pode te ajudar [Internet]. 2016 [cited 2023 Jun 29]. Available from: https://cantoterapiasoniajoppert.wordpress.com/

Kohle J, et al. Ação de Proteção de Saúde Vocal: Perfil da População e Correlação entre Autoavaliação Vocal, Queixas e Avaliação Fonoaudiológica Perceptivo-Auditiva e Acústica. Rev Distúrbios Comun. 2004;16(3).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.